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Viva a Vida como ela vem!

Nova normalidade: Viva a vida como ela vem! Se quiser viver muito e bem, viva a vida como ela vem! Nova normalidade: Viva a vida como ela vem! Se quiser viver muito e bem, viva a vida como ela vem! A frase com a qual encerrei um dos meus últimos textos abre esse. Ela não saiu da minha cabeça desde que retomei parte da minha rotina fora de casa, a nossa nova normalidade. A realidade lá fora hoje tem um monte de coisinhas para nos adaptarmos. A máscara é uma delas, de todas as cores e formatos, agora elas fazem parte do nosso “guarda-roupa”. Há quem não goste, no começo também fiquei um pouco chocada, mas agora acho que até simpatizo com elas. Elas não nos permitem que vejamos os sorrisos nos lábios, mas ressaltam cada expressão dos olhares, o que já a tira do papel de totalmente vilã. Em lugares que antes eu só dizia bom dia e entrava, agora digo bom dia, passo álcool gel, tiro a minha máscara, ganho outra e tenho a temperatura monitorada. Por fim, um papel limpo, mais álcool gel para higienizar o lugar que ficarei por quatro horas. De preferência sem sair do lugar, é mais seguro. No curso que estou fazendo, minha amiga que sentava ao meu lado, agora está na mesa da frente. Cada um de nós tem uma mesa dupla, e o lugar do lado permanece vazio. Das vinte e poucas pessoas que frequentavam o curso quando nos trancamos (ou fomos trancados dentro de casa) restaram apenas doze, mas no meu período somente seis, na verdade cinco, uma delas nunca apareceu. Tivemos que nos dividir para manter um distanciamento seguro. Fico feliz em ter sido eu a primeira a voltar às aulas em casa. Confesso que no dia que recebi a ligação do centro de formação convocando-me ao retorno às aulas me deu um certo desespero, afinal estava há quase três meses saindo de casa apenas para o indispensável, como ir ao mercado ou dar um passeio rápido pelo bairro com os meus meninos. Não consegui dar a resposta na hora, fiquei insegura e tive uma crise de choro que me lavou a alma. Tomei a decisão de voltar à minha formação, que me alimenta a mente com aprendizados e faz meu cérebro funcionar em uma direção que eu mesma escolhi. Um dia eu teria que sair de casa, mas esse dia agora já tinha data e horário marcado. Respiro fundo e agradeço ser eu a primeira a ultrapassar essa barreira, assim posso explicar com toda calma para os meu meninos como será a nova rotina deles na escola. E tomo muito cuidado para nunca reclamar, só mostrar as diferenças, e que sim, isso é normal e saudável agora. Todos esses novos procedimentos são para nos proteger daquele bichinho invisível, não das pessoas. O novo normal na rotina Atualmente, quando chego em casa, tiro meus calçados ainda na porta, me lavo e troco de roupa. Só depois disso abraço meus heróis. A ordem das coisas mudou um pouco na minha rotina de entrada. A primeira coisa que fazia era abraçar meus meninos, mas quer saber? Acredito que o que faço agora que é o correto para manter a segurança e a saúde dos meus filhos, e eles já entenderam isso. Então está tudo bem! A rotina do mercado também não é a mesma, tenho que reservar algumas horas para essa atividade, gosto de limpar todos os produtos antes que entrem no meu carro. Talvez seja um pouco de exagero? Pode ser, mas deixa minha consciência tranquila, é isso que importa. E é assim mesmo, esse é o novo normal. Da mesma forma que hoje é normal ver aulas pela televisão e pelo computador. É normal também não beijar nem abraçar as pessoas quando por acaso nos encontramos. É normal festas de aniversário pelo zoom. É normal ficar mais tempo em casa. É normal tomar uma taça de vinho com a minha vizinha, ela em uma porta e eu em outra. É normal escolher a máscara que mais combina antes de sair. Por quanto tempo isso será normal? Não faço ideia. Procuro não ficar com o pensamento que tudo isso vai passar rápido. A vida é um presente e quero aproveitar cada segundo para que eu possa lembrar dele com alegria. Então aceito a nova normalidade assim, de forma leve e descomplicada. Afinal, estamos vivos e com saúde, aprendendo que a palavra “normal” pode mudar seu contexto de uma hora para outra. Apesar do furacão que está a passar pelas nossas vidas, tenho muito a agradecer. É um grande alívio como mãe ver como meus heróis lidam com tudo isso ao achar engraçado sair de máscaras, às vezes usam até dentro de casa (risos). Ou até mesmo a grande intimidade que têm com o “corona”, fazendo-o participar das brincadeiras, o que faz com que eu me esqueça por alguns momentos quem ele realmente é. Nesse momento ele é só vilão de uma história imaginária. Crianças são mesmo maravilhosas! Aceito então a nova normalidade, assim do jeito que vem.

E se…? A pergunta que vive na mente da expatriada

E se… ?  A pergunta que vive na mente da expatriada Lidar com a vida é uma questão muito ampla. Sabemos o dia, a hora e o segundo exatos em que nascemos, e depois disso seguimos vivendo. Então bora lá ser feliz! Mudei para Lisboa há um ano e meio e desde então já fui duas vezes ao Brasil. Ambas fui passar o final do ano com a família, rever pessoas queridas, tomar um sol (que por esses lados é um pouco difícil de achar nessa época do ano). Também para os avós verem como os netos cresceram e acharem uma graça no sotaque português que eles adquiriram aqui junto com o novo vocabulário. E, é lógico, dar muitos abraços e beijinhos. Isso tudo antes da pandemia, claro. Voltamos sempre felizes e contentes com a energia renovada. Daí retomamos a rotina, aquela que lá atrás escolhemos junto com mudar de país, e que eu pessoalmente ADORO! Mas, e se… No meio dessas mil e uma atividades de mãe, esposa, profissional e dona de casa, às vezes me pego pensando sem perceber: “E se acontecer algo no Brasil? Tenho os passaportes com seis meses de validade?”. E por aí vai… Tenho cá para mim que esse pensamento tem a ver com uma coisinha chamada “culpa”. Mas sai para lá! Logo retomo as rédeas dos meus pensamentos e procuro ter bem claro dentro de mim que a mudança não diminui o amor que sinto por todos aqueles que fazem parte das nossas vidas no Brasil. E muito menos a distância em quilômetros afastou os nosso corações de qualquer um deles. Tem uma frase que carrego comigo: “O que separa as pessoas é falta de amor e não as fronteiras!”. Na minha opinião, estar presente fisicamente não significa estar próximo. Mas se fazer presente sim, isso sim significa estar com os corações conectados. Pode ser com uma carta, escrita por mim ou pelo meu filho que acabou de aprender a escrever. Um presentinho fora de hora que mandamos pelo correio ou compramos em sites brasileiros significando: “Você é importante!”. As ligações frequentes pra saber como estão todos e contar de nós. Ou mesmo aquelas ligações que só fizemos para contar aos avós que o primeiro dente do meu mais velho caiu ou que o meu mais novo deixou as fraldas da noite. Isso sim nos mantém próximos! Leia também: O que aprendi após cinco meses em Portugal E pronto, a vida vai seguindo mais leve sem tantos “E se..”, porém com muitos “Estou aqui!”. Para mim a vida é isso. Nas malas da minha mudança não deixei espaço para culpa, por mais que ela insistisse em entrar. Não mudamos para nos afastar das pessoas, e sim por um conjunto de sonhos que tinham tudo a ver com aterrissar em novas terras, conhecer coisas novas, encarar novos desafios e colocar muitos sorrisos nos rostos das nossas crianças. Outra coisa que acho importante é mudar a direção dos “E se…” só para coisa boa! E se alguém nascer, e se alguém for promovido, e se alguém fizer uma festa, e se rolar aquele churrasco dos amigos, e se alguém casar e se todos realizarem os seus sonhos? Estarei aqui vibrando sempre presente nas vidas dos que amo! Tudo acontece como deve ser Claro que sempre que puder vou ao Brasil dar aquele abraço apertado pessoalmente ou pularei de alegria toda vez que um parente ou amigo ligar avisando que vem e que escolheu Portugal para nos ver. Mas isso não acontece com tanta frequência e não tem nada de errado. A vida é assim mesmo e… beleza! Está tudo ótimo! Às vezes dá tudo certo e às vezes não. E quando não sai como esperamos, quem tem culpa? Lá vem ela de novo, a danada da culpa. As coisas vão acontecer independente do lugar do mapa que estamos ocupando, isso é fato. Não temos o controle de nada e não adianta querer ter, as coisas vão acontecer no momento delas e isso é simplesmente fascinante. Essa mania de querer controlar as coisas, programar, planejar quando na grande maioria das vezes é o senhor destino quem toma conta de tudo, do jeito dele. E vamos combinar? Sai melhor, o que é simplesmente maravilhoso! Mas ok. E se algo acontecer? Vou fazer exatamente que faria se estivesse no Brasil. Dar o meu melhor, dar todo o meu amor e agir com o coração! É, a vida é mesmo assim, cheia de possibilidades. E a nossa cabeça um mundo onde os pensamentos nos levam para onde quisermos. Às vezes por estarmos sozinhos, sem o suporte da família e amigos, e não termos tantas atividades para distrair o corpo e a mente, temos a tendência de não ir para o lado mais “cor de rosa” do nosso cérebro. Temos que ser fortes e ter a consciência que a distância não destrói sentimentos, nem parentescos, muito menos afinidades. Então vamos focar no que é bom e ser feliz! É para isso que todos nós nascemos! Vou encerrar com uma frase que minha avó me falou a vida toda e é grande exemplo a seguir: Se quiser viver muito e bem, viva a vida como ela vem!” Leia mais…

Renovações, reflexões e sonhos. Bem-vindo 2020 !

Janeiro chega cheio de esperança. A esperança de um ano novo, de um mundo melhor, com mais amor e igualdade para todos, tudo isso bem misturadinho com todas as promessas e sonhos que fazemos para nós mesmos. O encontro com a família (nem que seja com a ajuda da tecnologia), com os amigos (aqueles antigos ou os que foram feitos ao longo do ano), momentos especiais em que partilhamos experiências e sentimentos. Ver um ano começando sempre é um momento especial e merecedor de muitos agradecimentos. Um ano inteiro em Portugal 2019 foi meu primeiro ano inteiro em Portugal. Primeiro ano em que virei as quatro estações além-mar, os 12 meses do calendário e também aprendi sobre todas as férias e feriados. Sim, “dei a volta no sol” e completei um ciclo de 365 dias 5 horas, 45 minutos e 46 segundos. Aprendi uma nova rotina, desprogramei meu cérebro do stress de uma megalópole, entendi de uma forma diferente o que realmente era importante trazer em uma mala ou no coração. Apesar de morar na maior cidade do país e encontrar toda a estrutura digna de uma capital, mudar de São Paulo, considerada a oitava cidade mais populosa do planeta, para Lisboa foi algo que o meu cérebro demorou para administrar. Durante muitos meses, sem perceber continuava calculando uma hora (ou mais) antecipada para chegar aos lugares. Tudo bem, prefiro chegar adiantada do que atrasada, mas o que demorei a entender é que com esse tempo todo de antecipação eu podia até sair de Lisboa e voltar, e ainda assim chegaria antes. É tão obvio fazer uma conta de de distância/minutos, não é? Com o Waze, então? Vai entender! Desapego Também parei para pensar em todo desapego que vivemos antes da mudança. A quantidade de brinquedos, roupas, malas, bolsas, trajes de festa e objetos que guardávamos há anos sabe-se lá para quê? Vai que um dia precisa? Mas em grande parte das vezes esse dia não chega, e nem eu nem ninguém aproveitou aquelas “coisas”. Uma reflexão entre as muitas reflexões que passei a fazer e ensinar os meu meninos a fazerem também. As “coisas” mais importantes da vida não podemos nem comprar com dinheiro, muito menos ocupam espaço: amor, solidariedade, família, esperança, paz, entre muitos outros bons sentimentos e atitudes. As mudanças que a mudança traz Eu sabia que estava buscando uma mudança. Não porque não gostasse da minha vida ou do meu país, mas pelo fascinante desafio de experimentar e aprender coisas novas, correndo o sério risco de gostar. Ainda sou capaz de ir mais longe, queria conhecer novos “problemas”, já estava cansada daqueles velhos. Nunca achei que mudar do país seria a solução infalível para não ter problemas. Mas sabia que aqui eu teria outros tipos deles, outros medos e ansiedades, que só por serem diferentes já é um valoroso aprendizado! Mudar mindset (mentalidade), desapegar, encarar o novo, sair da zona de conforto, aprender uma nova cultura, fazer novos amigos, recomeçar do zero, foi quase uma metamorfose. O que sinto é uma renovação, uma explosão de sentimentos e uma gratidão imensa por todos que fazem parte da nossa  história ou que simplesmente passaram pelo nosso caminho e deixaram algum bom sentimento ou aprendizado. Sou grata até aos que passaram pelas nossas vidas com  intenções, digamos assim, não tão boas. Esses nos ensinam o que não devemos fazer e como não devemos agir. Me sinto aliviada em dizer que muitos dos objetivos que coloquei para 2019 foram cumpridos. Entre documentos, sentimentos e saudades seguimos firmes e fortes realizando os nossos sonhos e objetivos. Na verdade acho que isso se chama viver. A meu maior agradecimento vai aos meus dois heróis. Eu não sabia o tamanho da força desses dois pequenos grandes homens, que sempre enfrentam tudo com a alegria, pureza, sinceridade e traquinagem. E a nossa família, que não importa se estão a 10 km ou a 10 mil km de distância, sempre estão próximos em nossos corações e “celulares”, nos apoiando e partilhando suas vidas. E para 2020… Para 2020 já temos nossa listinha pessoal de desejos, e vamos trabalhando para realizá-los. Para o mundo desejo que o amor, o respeito e solidariedade prevaleçam, que os BONS sempre sejam a maioria e o que BEM sempre vença! Desejo que em 2020 todos nós tenhamos sonhos e força para realizar cada um deles. Que renovemos os desafios, os sonhos e a alma sempre que sentirmos necessidade! Desejo muita saúde e disposição para todas as mamães, afinal crianças são crianças em qualquer lugar do mundo, aventureiras e cheias de energia! Para todas as crianças do mundo desejo que sejam muito amadas, respeitadas e tenham muita saúde para brincar e crescer felizes! Feliz ano novo, feliz história nova, feliz renovação, e tudo mais que desejamos de feliz para nós e para a humanidade! Leia mais…

Amigos de lá, amigos de cá e a maravilhosa mistura dos dois

Amigos de lá, amigos de cá e a maravilhosa mistura dos dois. No Brasil tenho amigos desde os nove anos. Migrei com 39, hoje tenho 40 anos. São mais de 30 anos de uma amizade que cresceu com a pureza de uma criança e chegou à idade adulta. Isso sem contar os amigos que fiz no decorrer da minha caminhada e permanecem até hoje, escola, faculdade, cursos, uma verdadeira maravilha da vida! Apesar de ter toda a firmeza na decisão da mudança, a “questão” amigos era algo que me preocupava. Não conseguia imaginar como seria fazer novos amigos em uma cultura diferente, apesar de ter certeza que os faria. No Brasil tínhamos uma vida social bastante agitada. Além dos churrascos ou encontros com amigos, os convites para as festinhas de aniversário “brotavam” das agendas escolares dos meus meninos, e íamos a quase todas! No começo foi bem difícil, além de todas as novidades para administrar, adaptação, documentos, casa, só tínhamos um ao outro, eu e o meu marido, para dividir as inseguranças e ansiedades. Mas existe uma frase que carrego comigo há muito tempo, uma teoria que se confirmou aqui: Amigos nós não fazemos, reconhecemos! E com a mudança pude perceber que reconheci muitos, e os meus heróis também. Digo com toda alegria que as amizades que fizemos aqui são outra maravilha da vida! Amigos que estão no mesmo barco Muitos desses amigos, quando penso em uma definição para tamanha afinidade em tão pouco tempo, logo encontro a resposta: “Claro, esses são os meus amigos que estão no mesmo barco”. Vou explicar o que é esse “barco” e por onde navegamos. São as mesmas dificuldades, desafios, tudo podemos dividir. Não importam as diferenças. Esses amigos vêm de todas as partes do nosso Brasil. Mas há algo mais que nos une além de sermos brasileiros: a imigração com crianças. Nesses amigos encontramos uma força e um carinho tão grande que só posso agradecer. As nossas crianças também se juntam. Independente da idade, parece que ao ver os pais se integrando se tornam amigos também, o que nos conforta e nos une mais ainda. Leia também: A importância de fazer amigos Esses amigos foram feitos em um lugar comum entre nós, na escola dos meus pequenos-grandes guerreiros. Juntos tecemos uma rede de apoio maravilhosa de informações e sentimentos. Isso nos torna mais fortes. Nos encontramos ali, deixando as crianças e percebendo que vínhamos do mesmo lugar. E essa amizade cresceu, literalmente, dia a dia. Afinal, estávamos ali todos os dias para deixar nossos pequenos. E tomou força. Saiu da porta da escola e invadiu a casa e a vida de cada um. Pude confirmar que pessoas que se gostam se juntam, independente do tempo que se conhecem. E tenho que confessar, sou um tanto reservada. Apesar de nos darmos bem, foram eles que abriram primeiro a porta de casa para a minha família, uma alegria imensa. As crianças deles também abriram o armário de brinquedos e os corações para os meus filhos. O que deixaria uma mãe mais feliz? Anjo amigo Mas não foram só as amizades da escola que nos trouxeram conforto. Além de amigos, encontramos também um anjo amigo(a) em nossas vidas. Desde o início, bateu à nossa porta com todo carinho e conquistou a todos: nossa querida vizinha. Em um momento tão turbulento da nossa adaptação, nos trouxe paz. A paz de nos acolher, de estar conosco e a paz de saber que tenho tão perto alguém que se importa com a nossa família. Uma pessoa muito especial. Os meus meninos a adoram de tal forma que tenho que controlá-los para não tocar a campainha dela todas as vezes que saem de casa. Mas se eles tocam, ela abre com um sorriso que ilumina toda família. Obrigada! A maravilhosa mistura de culturas Desde que chegamos fizemos amigos de muitos lugares do mundo. Brasileiros, portugueses, cabo-verdianos, holandeses, espanhóis, venezuelanos, uma fantástica mistura de culturas com o “tempero” português. Meus meninos também fizeram amigos dos quatro cantos do planeta. Alguns nem português falam, mas todos, sem exceção, colocam um sorriso nos rostos dos meus heróis, cumprindo o verdadeiro significado da palavra amizade. Os amigos que também atravessaram o oceano E como deixar de falar do amigo lá do primeiro parágrafo, brasileiro, que se mudou conosco para Portugal? É daqueles que conheço há mais de 30 anos! É mais que um amigo, é um irmão escolhido pela vida. Não preciso viajar 10 horas para ter uma boa conversa sobre os “velhos tempos” pessoalmente. Meus heróis também têm amizades que atravessaram o oceano. Uma amiguinha muito querida da escola que frequentavam no Brasil, hoje é nossa vizinha. Uma maravilhosa referência afetiva, mostrando a eles que as pessoas queridas que ficaram no Brasil chegam também até aqui, pensamento difícil de explicar em palavras para uma criança, mas a vida se encarrega de mostrar. A “questão” amigos é sempre maravilhosa e cheia de boas surpresas. Tudo que inclui a palavra amigos nos faz sorrir. Como eu poderia imaginar há pouco mais de um ano, quando estávamos nos despedindo de todos que faziam parte das nossas vidas na nossa pátria amada, que iríamos encontrar uma rede de amigos tão especial? Amizades não se dividem, só se multiplicam! Leia mais…